Padrinhos & Afilhados

Este ano tivemos a festa dos padrinhos em que a nossa turma apadrinhou a turma do 1.º ano. Todos nós temos um afilhado ou afilhada.

Ser padrinho ou madrinha é proteger, defender e cuidar dos nossos afilhados e será isso mesmo que vamos fazer. Vamos acompanhá-los e orientá-los quando tiverem dúvidas. Estaremos sempre presentes quando eles necessitarem de nós.

Afilhados ficamos muito contentes com esta iniciativa!!!!!

O 4.º ANO está de volta!

Olá a todos,

Devido à excessiva carga de trabalho, a nossa professora não pretendia continuar com o nosso blogue este ano, mas como continuamos a realizar trabalhos e atividades interessantes e bonitas, é pena os nossos pais, familiares e outros colegas não poderem desfrutar dos mesmos.

Assim, a nossa professora decidiu pedir a colaboração dos pais que pudessem e estivessem interessados em postar as novidades no nosso blogue. Nós fazemos os trabalhos com a preciosa ajuda dos nossos professores, a nossa professora tira fotografias e os nossos pais publicam as novidades no nosso blogue.

Esperamos que os nossos seguidores continuem a visitar-nos, que deixem comentários e que participem no nosso chat (novidade introduzida este ano).

Eis aqui uma oportunidade para que os laços entre escola - família se estreitem.

         
         
             Bem-vindos sejam!

BOAS FÉRIAS!...

Meus queridos, desejo-vos umas ótimas férias, descansem, brinquem: pulem, joguem, andem de bicicleta, passeiem muito, leiam um livro... mas não se esqueçam de sorrir, abraçar e dizer o quanto gostam das pessoas que mais amam!

Espero-vos para o ano (setembro), com a energia recarregada, cheia de saudades vossas, com muito para ensinar, mas também com 1000 abraços para dar.

Sejam FELIZES! 

Festa final de ano

No último dia de aulas, dia 14 de junho, tivemos a nossa festa final de ano, onde cada turma pôde apresentar um número aos seus familiares e onde os finalistas da pré e do 4.º ano puderam se despedir dos colegas.

É uma atividade que envolve muito trabalho e dedicação por parte de todos, mas cujo produto final merece o esforço, a energia e alguns nervinhos à mistura!

Tal como não podia deixar de ser, o nosso número consistiu em dar voz a todas as histórias ouvidas no projeto de turma “Encontro de gerações – avozinha diz-me tu”.

Aqui fica o GUIÃO da festa.

Ana - Boa tarde famílias.

Daciano - A nossa turma vai dramatizar a história de vida de muitas avós que nos visitaram, intitulada “Sonhos de menina”. Esperemos que gostem.

Ana - Numa pequena aldeia, nasceu uma menina no seio de uma grande família. Enquanto as mulheres lavavam a roupa no rio, os homens trabalhavam no campo.

CANÇÂO – Aldeia da roupa branca

Daciano - Essa menina e os seus irmãos também iam para a escola. Uma escola bem diferente da nossa!

CANÇÃO – Hino de Portugal - Heróis do mar

Ana - Como era muita gente e as posses eram poucas, essa menina teve de ir para a cidade arranjar trabalho numa fábrica de calçado, para ajudar os pais a criar os seus irmãos.

CANÇÃO  -  O sonho de menino, de Tony Carreira (adaptado)

Daciano - Na cidade trabalhou, casou, teve filhos e até netos. E duma vida de tanta luta, resta-lhe a solidão e o esquecimento de todos a quem outrora tanto ajudou!

CANÇÃO – Hino à alegria  - de Beethoven (letra adaptada)

Ana - Com esta atuação, queremos mostrar-vos que amamos os nossos avós, que reconhecemos a sua importância e que não queremos esquecê-los num quarto vazio. Queremos que eles façam parte da nossa vida e parte do nosso coração. Pai és, avô serás!!

VIVAM OS AVÓS!!!

(Enquanto cantávamos, sentámo-nos em volta da avozinha, formando um coração).

A Associação de Pais emprestou-nos um cenário que se adequava a uma aldeia, e nós criámos os cenários da fábrica e do quarto. Também, consoante o papel desempenhado tivemos de trazer acessórios. Assim:

Na ALDEIA

As lavadeiras do rio trouxeram: 1 saia comprida, 1 blusa, 1 lenço na cabeça e 1 trouxa de roupa;

Os lavradores: 1 calças velhas, 1 camisa ao xadrez, 1 galochas, 1 chapéu de palha e 1 enxada pequena;

Os dois professores vieram de fatinho e gravatinha, com uma régua de madeira, cada um;

Na CIDADE – fábrica de calçado

Os operários trouxeram: 1 banquinho de madeira pequenino, 1 martelo de madeira e 1 par de sapatos.

No QUARTO

A avozinha estava com camisa de dormir, uns chinelos, uma bengala, uns óculos e vinha de puxo.

REPORTÓRIO MUSICAL

"O sonho de menino" de Tony Carreira (adaptado)

Lembro-me de uma aldeia,

perdida na Beira,

a terra que me viu nascer.

Lembro-me duma menina,

pobre e franzininha,

e que sonhava um dia ser.

Sonhava ser feliz,

ter emprego, ser boa aprendiz,

e uma família formar.

Nessa pequena aldeia,

eu voltaria a estar.

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E hoje a trabalhar,

não posso esquecer,

aquele lugar,

que me viu nascer,

tão bom recordar,

aquela vidinha,

e os sonhos de menina.

"Hino à alegria" - de Beethoven (letra adaptada)

Escuta familia,

este hino à solidão.

Sinto-me abandonada,

neste grande casarão.

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Vem canta,

vive amando,

e ajudando o teu irmão.

Não me deixes aqui sozinha,

abre o teu coração!

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Ouçam estas palavras,

de quem está aqui a sofrer.

Sinto-me sozinha,

e sozinha vou morrer.

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Come, sing with me,

live, love and be free,

helping your family.

Don't leave me here alone,

open your heart and love everyone!

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Vem canta,

vive amando,

e ajudando o teu irmão.

Não me deixes aqui sozinha,

abre o teu coração!

“Avozinha diz-me tu…” - Livrinho

Realmente, o projeto da turma “Encontro de gerações – Avozinha diz-me tu…” deu pano para mangas…

Com a ajuda da representante dos encarregados de educação da turma – Mónica Silva – construímos um livrinho, em formato A5, onde se encontram compiladas todas as histórias de vida das nossas avozinhas.

Uma iniciativa muito trabalhosa, mas cujo fruto brilhou e encantou quem o adquiriu! Este livrinho deixa relatos que se perpetuam para além da existência do autor.

“Cidadania faz-se, antes de mais nada, pelo seu exercício”.  

   

Piquenique

No último dia de aulas, dia 14 de junho, de manhã, mais uma vez, para fortalecer o convívio entre todas as turmas, fizemos um piquenique ao ar livre.      

A crise não se sentiu e ainda bem! Comemos, bebemos e brincamos com fartura…

Aqui ficam algumas fotos.

Curiosidades dos animais

O nosso colega David Pinto adora os animais e a nossa professora propôs-lhe que fizesse um powerpoint para apresentar à turma.

Com a preciosa ajuda de sua mãe, conseguiu criar um powerpoint sobre algumas curiosidades de alguns animais. Na última semana de aulas, apresentou-o, muito bem, à turma.

Como o ficheiro era grande, não deixou anexar. Se estiverem interessados em vê-lo, devem clicar na hiperligação abaixo. Olhem que vale a pena, pois há cada curiosidade…

Curiosidades de Animais.pptx  

Correspondência entre pares

Olá, lembram-se de termos tomado a iniciativa de escrevermos uma carta a alunos de uma turma do 3.º ano, de uma outra escola, aqui de Gaia?

Pois bem, eles responderam. Foi incrível! Que sensação receber uma carta de um desconhecido, que afinal para alguns de nós até eram conhecidos, pois andámos na pré juntos…

Tanto as cartas como os envelopes revelam que os nossos colegas são muito criativos e trabalhadores. Aqui fica o vídeo para verem que não estamos a exagerar nos elogios.

Esta atividade foi do agrado de todos os participantes, pelo seu valor pedagógico e educativo. Queremos aqui agradecer aos nossos colegas do 3.º ano, turma D, da escola do Cedro e à sua professora Ana Jorge, o momento especial que se gerou nesse dia e as emoções sentidas. 

Avozinha diz-me tu…

E este nosso projeto termina este ano com a visita da vovó mais idosa da turma, com 79 anos. Cabelinhos brancos, um pouco cansada de subir as escadas, mas orgulhosa por ter vindo e por ter ouvido o neto a contar a sua história de vida. Lágrimas de alegria e de orgulho corriam nas faces de alguns…

“Olá chamo-me Ludovina Pinto de Almeida, nasci no dia 16 de dezembro de 1934, em casa. A minha mãe chama-se Rosalinda Pinto de Jesus e o meu pai chama-se Luís Coelho de Almeida.

Tenho 8 irmãos, 4 rapazes e quatro raparigas, contudo, um dos meus irmãos faleceu quando tinha meses de idade.

Em pequena costumava jogar às cordas e à macaca. Fui para a escola, mas os meus pais tiraram-me a meio do percurso escolar para tomar conta de uma irmã minha que estava muito doente, para que os meus pais pudessem ir trabalhar e não faltar com alimento em casa.

O meu pai faleceu, tinha eu 13 anos de idade, no dia em que me ia oferecer uma máquina de costura, porque era eu que lhe arranjava a roupa como também as dos meus irmãos.

Comecei a trabalhar muito cedo, para ajudar os meus irmãos e a minha irmã. Trabalhei em fábricas e em casa de senhoras de “empregada doméstica”.

Em 1953 conheci o meu marido, foi amor à primeira vista. Namorámos durante pouco tempo e casámos. Tive 3 filhos: o mais velho chama-se António, a seguir o José Luís e o mais novo Carlos. Quando estava grávida do mais novo, o meu marido faleceu num acidente de mota. Fiquei assim viúva muito nova. Trabalhei muito para criar os meus filhos, para que nunca lhes faltasse nada! Sou uma pessoa muito feliz, com 4 netos maravilhosos, que são a minha alegria!

A vovó Ludovina presenteou-nos com a beleza da sua idade e com uma espetada muito doce, de gomas. Acho que os netinhos vão engordar uns quilinhos!

Dia Mundial da Criança

Este é o nosso mês e nada melhor que entrar nele com brincadeira. Adorámos este dia! Participámos em diferentes jogos tradicionais situados por toda a escola, desde: 

o jogo das cadeiras; 

o percurso com pés atados e o rebentar de um balão com o rabiosque – tarefa nada fácil, mas extremamente divertida quando caíamos por cima do balão e ele rebentava; 

a corrida de sacos; 

o pegar com a boca uma bolacha presa num fio e um rebuçado enterrado na farinha; 

ao bowling com latas de sumo; …

São estes dias de convívio que ficam na nossa lembrança e que valem a pena um dia mais tarde recordar!

Avozinha diz-me tu…

“Olá! Eu chamo-me Judite Pires, sou avó do Tiago e vou contar-vos a minha história de vida. Nasci no dia 20 de abril de 1956, era uma bebé calma e saudável.

Aos 10 anos de idade perdi a minha querida mãe, que faleceu de uma doença terrível – leucemia. Fiquei com os meus avós paternos, o meu pai e as minhas duas irmãs. Apesar dessa perda, cresci uma menina alegre, sempre a sorrir, muito responsável e uma boa aluna. Fiz apenas a 4.ª classe, porque os meus avós não tinham possibilidades de pagar os meus estudos. Tive que ir trabalhar aos 12 anos.

Aos 16 anos conheci o meu namorado Fernando, que depois de 2 anos de namoro acabámos por casar. Fui mãe pele primeira vez ainda muito jovem, nasceu a minha filha Sandra, a mãe do meu netinho Tiago. Foi o dia mais feliz da minha vida, ela era uma menina linda, meiga e saudável. Tive mais dois filhos – o Sérgio e o Fábio, também uns meninos muito felizes.

Sou uma mãe muito feliz! Adoro os meus filhos, são a minha vida. Mas a minha vida ficou ainda mais completa com o nascimento do meu netinho Tiago, no dia 1 de abril de 2004. O Tiago é o grande amor da minha vida, ele é a luz dos meus olhos. Ele ajudou-me muito a ultrapassar uma fase muito má da minha vida. Com o Tiago ao meu lado, sinto-me a mulher mais feliz do mundo.”

A vovó Judite presenteou-nos com a sua alegria contagiante e com um saquinho com guloseimas. Obrigada vovó e continue a desfrutar da vida.

Jogo do galo

Numa manhã, com a ajuda do coordenador Gil, construímos o jogo do galo, no âmbito do projeto de dinamização dos recreios com jogos tradicionais. As placas de madeira foram oferecidas pela Associação de Pais. Medimos, traçámos linhas retas e perpendiculares e ilustrámos a gosto dos dois lados. No final, pudemos usufruir deste jogo tão antigo.             

Aqui estão as fotos…

Avozinha diz-me tu...

Este mês recebemos ainda a avó do Guilherme, que apesar da sua limitação – não conseguir ouvir e, por conseguinte, ter dificuldade em se expressar, avó e neto fizeram questão de nos visitar, pois o mais importante é o afeto, que pode ser expresso por palavras e atos e, que muitas vezes é mais importante um gesto, pois ele chega a valer mais do que 1000 palavras.

“Olá, o meu nome é Teresa. A minha vida não é um conto de fadas e está longe de o ser, mas aprendi que temos que ser fortes, para ultrapassar certas dificuldades!

Sou a sétima filha de onze irmãos, era uma casa cheia! O meu pai faleceu muito novo e a minha mãe teve que nos criar sozinha.

Quando eu tinha 6 anos, tive um problema de saúde que deixei de ouvir. Fui para a escola, mas durante pouco tempo, pois não conseguia aprender! Mas também era preciso trabalhar, pois eramos muitos à mesa para comer. Foram tempos muito complicados, passou-se muita fome!

Casei com 21 anos, tive 4 filhos: a Júlia, o Armando, o Augusto e a Sara. Criei os meus filhos sozinha, pois o pai deles era emigrante e passava muito tempo fora.

Tenho 5 netos: Isac, Helder, Teresa, Ruben e o Guilherme. O tempo passa, e aqueles que no outro dia eram os meus meninos, são hoje uns homens, que, por vezes, esquecem que estamos aqui! O guilherme é o meu neto mais novo, criei-o desde os 4 meses, com muito carinho e amor. Foi a minha companhia muitas vezes.

Hoje sou uma avó feliz, tenho todos os que gostam de mim à minha volta, sempre preocupados comigo.”

Mais uma vez, pudemos constatar que a vida não é perfeita e, que apesar de tudo, o ser humano vai buscar forças para ultrapassar os obstáculos. A vovó Teresa é um grande exemplo!

No final da visita, o Guilherme presenteou os colegas com uma doce espetada de gomas.

Primavera

Primavera estação das flores...

O painel do átrio foi decorado nas aulas de artes plásticas, com a professora Patrícia.

Na capa das fichas de avaliação do mês de abril desenhámos motivos alusivos a esta estação do ano, colorimos com lápis de cor e contornámos com marcador preto.