sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Ler é um prazer…

A Carolina levou para casa o livro “Histórias à solta na minha rua”, de António Torrado e apresentou à turma o resumo da história “ Fu Chow, a princesa das pulgas”.
 
        Esta história fala de um cão de caça, chamado Pimpão, que tinha ajudado muito o seu dono, mas que agora estava velhinho. Raramente saía, pouco convivia, mas adorava ouvir o seu dono a ler-lhe o jornal.
        Certo dia, leram a notícia de que a pulga Fu Chow, artista de circo reconhecida, estava à venda. O dono do Pimpão decidiu comprá-la e oferecê-la ao seu fiel amigo.
        Pimpão ficou todo entusiasmado, mas depressa se arrependeu, pois a pulga tinha desistido da carreira artística. O que ela queria era passear, ela guiava-o para todo o lado e ele obedecia sem reclamar. Tornou-se motorista ao serviço de uma pulga caprichosa.
        Cansado dessa vida, pois com aquela idade o que o cão queria era paz e sossego, o seu dono socorreu-o, ameaçando a pulga com um inseticida. Perante tal ameaça, a pulga saltou do cão e foi parar… imaginem onde?
No corpo do dono!
 
 
  
A Carolina partilhou connosco que a sua irmã mais velha também quis ler o livro nas férias e, não sossegou enquanto não o acabou de ler.     
São estes testemunhos que compensam este projeto!

                                       

 

terça-feira, 9 de outubro de 2012




O   outono chegou…
 

Na   paisagem dominam os tons amarelos e no nosso placard também.
Preenchemos motivos outonais, com pedacinhos de papel de lustro rasgados. Recortámos folhas variadas, esquilos, bolotas, peras e afixamo-los no placard.
Em cada letra estão desenhados motivos relacionados com esta estação do ano.
Aqui está o resultado final! 



 
 

Ler é um prazer...

 
A Camila   escolheu a história “O carocho-pirilampo que tinha medo de voar”, de Mafalda Veiga.

Este livro conta a história do menino João que sempre que fechava os olhos dava largas à sua imaginação! Como todos os meninos, tinha medo do escuro do quarto à noite, mas o escuro de fechar os olhos era diferente, pois ele sentia-se rei nesse mundo.
Num dos seus sonhos, apareceu um outro menino com um carocho na aba do seu chapéu que tinha medo de voar. A aventura começa com a delineação de seis planos para fazê-lo voar: desde atirar o carocho muito alto no ar; soprá-lo com muita força; vesti-lo de super herói; arranjar-lhe umas asas especiais; lançar-lhe os pozinhos de perlimpimpim da Sininho a instalá-lo num avião de papel. Contudo, todos esses planos tinham os seus perigos.
Mas quem mandava no seu sonho era o João, ele é que podia inventar e decidir o que fazer, podia apagar ou mandar embora qualquer monstro, pois eles só existem na nossa imaginação! Se os imaginarmos com uma saia cor de rosa de ballet, rimo-nos deles em vez de nos assustarmos!
João ganhou coragem, finalmente percebeu tudo. Como já não tinha medo, o carocho aprendeu a voar.
 


 
 

 

 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Depois   de termos explorado o texto “A minha identidade”, de Daniel Nesquens, na aula de língua portuguesa, a professora sugeriu que, num pequeno texto, escrevêssemos a nossa história de vida. Aqui fica um bonito exemplo, que esperemos que vos sensibilize.



A minha história de vida
         Nasci no dia 23 de maio de 2004, às 13:55, no hospital de Vila Nova de Gaia. Fui o segundo filho da minha mãe. Quando nasci, a minha mãe ficou feliz, porque era e sou uma criança saudável.
         Cresci numa família com muito amor e carinho dos meus pais e irmão mais velho.
         Entrei para a pré com 4 anos e até agora andei sempre na mesma escola.
         Os meus pais separaram-se quando eu tinha quase 7 anos. Fiquei muito triste e o meu irmão também!
         Gosto muito do meu irmão, é o meu melhor amigo! A minha mãe dá-nos carinho e amor e educa-nos como pode…

 
 
 

Ler é um prazer...

 
Antes de   entrarmos de férias, fomos à nossa biblioteca escolher um livro para lermos em casa, fazermos um resumo e apresentarmos à turma.

A Ana escolheu a “História da Égua Branca”, de Eugénio de Andrade.
 
Este livro conta a história do Sr. Cristóvão, pai de três filhos, que tinha uma égua e que como estava a envelhecer, não sabia a quem deixá-la. Aconselhou-se com um seu amigo boticário, que tinha fama de ser homem de engenho, que lhe sugeriu pô-los à prova, confiando a égua a cada um deles durante um tempo.
António foi o primeiro filho a ficar com a égua, mas usou-a para agradar às raparigas e prendeu-a enquanto namorava. Joaquim gostava de música e pensava ensinar à égua algumas habilidades, e exibi-la nas feiras com proveito. Até com o chicote lhe bateu. João amava o animal, mas queria tratá-la como igual. Primeiro levou-a para o quarto, depois dormia com ela na cavalariça, até que por fim, matou o asno do moleiro que queria namorar com ela. O moleiro nem queria acreditar que tinha perdido o seu burro, mas quando avistou aquela égua tão bonita, ficou com ela. E a égua melindrada e farta do tratamento que os três filhos do Sr. Cristovão lhe deram, percebeu que tinha finalmente encontrado o seu verdadeiro dono.
Com esta história aprendemos que tanto o Homem como o animal precisam um do outro, mas que os animais têm as suas necessidades, e é preciso respeitá-las.